quarta-feira, 8 de novembro de 2017

PERDIDOS DENTRO DA IGREJA !!!!




Perdido dentro da igreja


Neste sermão você vai aprender sobre o perdido dentro da igreja



INTRODUÇÃO
1. Jesus contou três parábolas sobre a alegria do encontro
a) A ovelha perdida que foi encontrada – O pastor chama a todos para se alegrarem.
b) A moeda perdida que foi encontrada – A mulher chama seus vizinhos para se alegrarem.
c) O filho perdido que voltou para casa – O pai oferece uma festa e se alegra. Nessas três parábolas a única pessoa que não está alegria e feliz é o irmão mais velho do pródigo.
2. No meio dessa festa do encontro, do resgate, da salvação há uma voz que destoa
O filho mais velho está triste, porque o Pai recebeu o filho pródigo com alegria.
O filho mais velho está irado, porque o Pai é misericordioso.
O filho mais velho está do lado de fora, enquanto o filho pródigo está dentro da Casa do Pai.
3. O perigo de se estar na Casa do Pai, dentro da Igreja e ainda estar perdido
Esse filho representou os escribas e fariseus que se consideravam santos e desprezavam os outros.
Esse filho representa aqueles que estão dentro da igreja, obedecendo a leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, pelos corredores escuros do mundo e ainda assim, estão perdidos.
Ilustração: O jovem rico – criado na sinagoga, cumpria os mandamentos, mas estava perdido.

I. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS DESOBEDECE OS DOIS PRINCIPAIS MANDAMENTOS

Jesus ensinou que os dois principais mandamentos da lei são amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Esse filho quebrou esses dois mandamentos: ele nem amou Deus, representado pelo Pai e nem o seu irmão.
Ele não perdoou o Pai por haver recebido o filho pródigo, nem perdoou o irmão pelos seus erros.
Há pessoas que estão na igreja, mas não têm amor por Deus nem pelos perdidos. Estão na igreja, mas não amam os irmãos.

II. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS ESTÁ CONFIADO NA SUA PRÓPRIA JUSTIÇA

Ele era veloz para ver o pecado do seu irmão, mas não enxergava os seus próprios pecados. Ele era cáustico para condenar o irmão, enquanto via-se a si mesmo como o padrão da obediência.
Os fariseus definiam pecado em termos de ações exteriores e não atitudes íntimas. Eles eram orgulhosos de si mesmos. Como o profeta Jonas, esse filho mais velho obedecia ao Pai, mas não de coração. Ele trabalhava com intensidade, mas não por amor.

III. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS NÃO É LIVRE

Ele não vive como livre, mas como escravo. Sua religião é rígida. Ele obedece por medo ou para receber elogios. Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração.
Ele anda como um escravo (v. 29). O verbo é douleo = servir como escravo. Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca usufruiu nem se deleitou no amor do Pai.
Ser crente para ele é um peso, um fardo, uma obrigação pesada. Ele vive sufocado, gemendo como um escravo.
Está na igreja, mas não tem prazer. Obedece, mas não com alegria. Está na Casa do Pai, mas vive como escravo.

IV. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS ESTÁ COM O CORAÇÃO CHEIO DE AMARGURA 

1. Complexo de santidade X Rejeita os marginalizados – v. 29,30
Ele estava escorado orgulhosamente em sua religiosidade, arrotando uma santarronice discriminatória. Só ele presta; o pai e o irmão estão debaixo de suas acusações mais veementes.
Sua mágoa começa a vazar. Para ele quem erra não tem chance de se recuperar. No seu vocabulário não tem a palavra perdão. Na sua religião não existe a oportunidade de restauração.
2. Sente-se injustiçado pelo pai
Acusa o pai de ser injusto com ele, só porque perdoou o irmão. Na religião dele não havia espaço para a misericórdia, perdão e restauração.
Ele se achava mais merecedor que o outro. Sua religião estava fundamentada no mérito pessoal e não na graça. É a religião da lei, do legalismo e não graça nem da fé que opera pelo amor.
3. Ele não perdoa nem restaura o relacionamento com o irmão – v. 30
Ele não se refere ao pródigo como irmão, mas diz: “Esse teu filho”.
A Bíblia diz que “quem não ama a seu irmão até agora está nas trevas”.
Ele desconhece o amor. Ele vive mergulhado no ressentimento. Ele vê seu irmão como um rival.
4. O ódio que ele sente pelo irmão não é menos grave que o pecado de dissolução que o pródigo cometeu fora da igreja – Gl 5.19-21
A bíblia fala sobre três pecados na área da imoralidade e usa nove na área de mágoa, ressentimentos, ira.
A falta de amor é um pecado tão grave como o pecado da vida imoral e dissoluta.
5. O ressentimento o isolou do Pai e do irmão
Quando uma pessoa guarda ressentimento no coração pelo irmão que falhou, perde também a comunhão com o Pai.
Ele se recusa a entrar, fica fora da celebração. Mergulha-se num caudal de amargura.
Ele diz para o Pai: “Esse teu filho”. Mas o Pai o corrige e diz-lhe: “Esse teu irmão” (v. 30,31).

V. VIVE DENTRO DA IGREJA, NA PRESENÇA DO PAI, MAS ANDA COMO SOLITÁRIO – V. 31

Ele anda sem alegria, sem amor, sem prazer. Vive na Casa do Pai, mas sente-se escravo. Está na Casa do Pai, mas não tem comunhão com ele.
Quantos estão na igreja, mas nunca sentem o amor de Deus, a alegria da salvação, o prazer de pertencer a Jesus, a doçura do Espírito Santo. Vivem como órfãos: sozinhos, curtindo uma grande solidão e insatisfação dentro da Casa do Pai.

VI. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS NÃO SE SENTE DONO DO QUE É DO PAI – V. 31

1) Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Muitos hoje estão vivendo um cristianismo pobre. Vivem sem alegria, sem banquete, sem festa na alma, trabalhando, servindo, mas sem alegria;
2) Deus tem uma vida abundante – Jo 10.10;
3) Deus tem rios de água viva – Jo 7.38;
4) Deus tem as riquezas insondáveis do evangelho – Ef 3.14
5) Deus tem a suprema grandeza do seu poder – Ef 1.19
6) Deus tem a paz que excede todo o entendimento – Fp 4.7
7) Deus tem alegria indizível e cheia de glória – 1 Pe 1.8
8) Deus tem vida de delícias para a sua alma.
Esse filho não tem nenhum proveito na herança do Pai. Ele nunca fez uma festa. Nunca celebrou com seus amigos. Nem sequer um cabrito, ele comeu. Ele nunca saboreou as riquezas do Pai.
Ele não tem comunhão com o Pai: É como Absalão, está em Jerusalém, mas não pode fazer a face do Rei.
Ele está na igreja por obrigação. Ele não toma posse do que é seu.
Ilustração: o homem que fez um cruzeiro de Navio e levou o seu lanche. Vendo as pessoas comendo os pratos mais deliciosos, guardou dinheiro para comer uma boa refeição no último dia. Só então ficou sabendo que todos aqueles banquetes já estavam incluídos.
CONCLUSÃO
O mesmo Pai que saiu ao encontro do filho pródigo para abraça-lo, sai para conciliar este filho (v. 31).
O remédio para esse filho era o mesmo para o outro: confessar o seu pecado.
Mas ele ficou do lado de fora. Agora perdido dentro da Casa do Pai.
Não fique do lado de fora. Venha e desfrute da festa que Deus preparou!!!
Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes
Visite o site www.ejesus.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Estudo Bíblico O Barco de Pedro


" E entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e assentando-se, ensinava do barco a multidão" Lc 5:3.

Pedro e seus companheiros pescadores tiveram uma noite frustrante. Nenhum peixe. Só restava encostar o barco e limpar as redes. Seria um dia difícil. Sem clientes, sem dinheiro. Jesus, passava por ali, seguido por uma multidão. Viu a cena: Pedro, conversando em alta voz com André. Falando da dificuldade da profissão. Das contas a pagar. Pedro, estava insatisfeito com o ofício. Quem sabe, mudar de ramo, seria uma ótima alternativa.

Jesus, se aproximou, cumprimentou Simão e sentou em seu barco: "Posso usá-lo?". "Claro, claro! Responde Simão, prontamente. "Só te peço que o afaste da terra"- Jesus podia afastá-lo, mas, quis a participação do pescador- Pedro, o empurrou com cuidado até a água. Todos, sentaram na areia para ouvi-lo.

Jesus, falou sobre perseverança. Não desistir. Confiar. Falou sobre Deus. Seu poder e domínio. Ele usou a linda paisagem do lago de Genesaré (ou mar da Galileia), para ilustrar a mensagem. Falou sobre os bons e "maus" dias. Sobre superação. Pedro, André e os demais, ouviram atentamente. Jesus, os fez acreditar que em algum lugar daquele lago havia um tesouro a ser explorado. Havia uma imensidão de peixes para serem pescados. Pedro, e os demais, precisariam "Tirar o barco da areia".

Barcos, vazios na areia, podem representar desilusão, fracasso. O de Pedro, representava. Por isso, Jesus pediu: "Afaste o barco da areia". O Mestre, queria abençoar Pedro. Ensiná-lo, como ser próspero . Era preciso, contudo, entregar o barco. O barco, aqui, representa a vida de Pedro.

" Faze-te ao mar alto e lançai vossas redes para pescar. Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas, sobre a Tua Palavra, lançarei a rede" Lc 5:4,5.

A mensagem de Jesus, mexeu com Pedro. Despertou sua fé. Ele, não hesitou em obedecer. Não justificou seu mal desempenho na noite passada. Confessou seu fracasso, mirou no futuro. Viu, um barco cheinho de peixes. Jesus, em sua companhia, com um leve sorriso nos lábios dizendo: "Simão, Simão, eu posso fazer muito por você se me entregares a vida". Lançou a rede.

E foi no mar alto que a rede transbordou. Simão sorria alto, acenava para seus colegas, em outros barcos, queria dividir a pesca. Já não era um homem frustrado, cheio de preocupações. Que mudança! O barco de Pedro, é uma representação da nossa vida. Cansada, atribulada, infrutífera. As redes, vazias, representam o espírito humano, carente de Deus. Redes que precisam serem lançadas ao mar alto. Lugar de profundidade. Assim, deve ser nosso relacionamento com Deus. Intenso, intímo, profundo. Precisamos entregar o barco e lançar a rede.

"Tire o barco da areia". Deixe que a Palavra de Deus o conduza. Ele, dará ordem ao mar para que envie seus peixes, até o barco transbordar. Entregue e confie. Pedro, se confessou incapaz, entregou a direção. Sua vida, nunca mais seria a mesma:

"Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens, e levando os barcos para a terra, deixaram tudo, e o seguiram" Lc 5:10,11.

"Pescador de homens". A multidão de peixes mudou a vida de Pedro. Ele, mudaria a vida de multidões. Em todo o mundo. Sua conversão não se deu naquele dia, ao ouvir Jesus em Genesaré. Mas, ali começou um processo na vida de Simão. Ele abandonaria o barco, na areia, de uma vez por todas ( verso 11), para usar o seu barco, sua vida, em favor dos desiludidos. Tudo porque obedeceu. Deixou Jesus comandar seu barco e lançou as redes em águas profundas

Fonte: Artigo recebido por email 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Santificação é Efeito e Não Causa da Salvação


Quero dizer três coisas sobre a maneira pela qual Deus nos salvou.

(I) Nossa salvação é completa. O apóstolo diz: "Que nos salvou". Crentes em Jesus Cristo são salvos no momento que colocam sua confiança em Cristo. Eles não esperam que sejam salvos. Deus salvou completamente Seu povo. Ele o escolheu para esta salvação. O preço total da salvação desses pecadores escolhidos por Deus foi pago quando Cristo morreu por eles na cruz. Cristo disse quando pendurado na cruz: "Está consumado" (João 19:30). Estávamos completamente perdidos por causa da desobediência de Adão. Fomos completamente salvos quando Cristo, o segundo Adão, terminou Sua obra redentora por nós.

(II) Meu segundo pensamento é que o texto diz: "Que nos salvou, e chamou". Será que Deus nos salvou antes de nos chamar? O texto diz que Ele assim o fez. Não sabemos que somos salvos até que o Espírito Santo opere em nossos corações, trazendo-nos a Cristo. Entretanto, no propósito de Deus e na redenção de Cristo, somos salvos antes de sermos chamados. O Senhor Jesus Cristo pagou as dívidas do Seu povo quando foi crucificado. Por conseguinte, vocês podem ver que fomos salvos antes de sermos chamados.

(III) Deus nos chamou para uma vida santa. Aqueles pecadores pelos quais Cristo morreu são chamados pelo poder do Espírito Santo à santidade. Eles deixam seus pecados; tentam ser como Cristo. Antes de serem salvos amavam o pecado. A velha natureza deles amava tudo que era maligno. A sua nova natureza não pode pecar porque é nascida de Deus. Deus chama Seu povo à santidade. O povo de Deus não é santo porque quer que Deus o salve. Deus, através do Espírito Santo, opera a santidade nele. Portanto, o belo fruto espiritual que vemos num crente tanto é a obra de Deus quanto é o resultado da expiação pela qual Cristo o comprou. A salvação de um crente é unicamente pela graça. Deus é o autor dessa graça. Salvação tem que ser pela graça, pois não pode ser adquirida. A seqüência verdadeira é: Deus nos salvou antes de nos chamar. 

Esta ordem mostra que nossa santificação não é a causa, e sim o efeito, da nossa salvação.

"Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos" (2Tm 1.9)ACF
|  Autor: Charles. H. Spurgeon  |  Divulgação: estudosgospel.com.br 

terça-feira, 6 de agosto de 2013


As 3 Táticas de Josafá Para Alcançar a Vitória
“Então, Jeosafá temeu e pôs-se a buscar o SENHOR; e apregoou jejum em toda a Judá.” (2 Cr 20.3)
Nenhum indivíduo está isento de contraírem inimizades, principalmente quando há conflitos envolvendo lideranças.
Jeosafá foi surpreendido no momento inesperado, e pelo que nos mostra o texto ele estava despreparado para o confronto militar, pois o seu contingente era muito menor do que o dos inimigos (2 Cr 20.1,2) foi isso que levou Jeosafá a temer (2 Cr 20.3).
Vejamos a reação de Jeosafá, a atitude, oração e vitória que ocorreu quando:.
• Josafá temeu, buscou ao Senhor por meio de jejum e oração, pedindo-Lhe socorro.
• Há oração e jejum, o Espírito do Senhor começa a agir no meio da congregação.
• O Senhor escolheu para usar um levita, um dos cantores do Templo: JAAZIEL, cujo nome significa DEUS VIGIA SOBRE MIM. Este levita, inspirado pelo Espírito Santo, profetizou palavras de consolação divina, demonstrando O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA.
• Primeiramente, Deus tirou o temor do coração de Josafá, mostrando-lhe que a peleja é d`Ele ( Cr 20:3, 15).
• Depois, o Senhor começou a traçar as estratégias, demonstrando a Sua onisciência, onipresença e onipotência, porquanto:
• (A) - Sabia onde o inimigo se encontrava;
• (B) - O que estava fazendo;
• (C) - Haveria vitória sem haver luta corporal;
• (D) - O Senhor era com eles (2 Cr 20.16-17)
• (1) - Josafá reverenciou Deus, confiou no Seu poder e agradeceu, antecipadamente, pela vitória prometida ( 2 Cr 20:18);
• (2) - Josafá não levou armas carnais; só espirituais: a fé e o louvor ( Cr 20:19);
• (3) - Josafá exortou o povo a crer em Deus para alcançar segurança, e confiar nos profetas do Senhor, para que prosperidade fosse alcançada ( Cr 20:20);
• (4) - O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA foi tão grande, que Josafá ordenou cantores para o Senhor, que saíram marchando à frente do exército, louvando a Deus, e dizendo: RENDEI GRAÇAS AO SENHOR, PORQUE A SUA MISERICÓRDIA DURA PARA SEMPRE! Ou seja: A batalha já estava ganha pelo PODER DA VERDADEIRA PROFECIA! ( Cr 20:21)
• (5) - Bastou o louvor ter início para Deus começar a agir! O Senhor pôs emboscadas contra os inimigos, que foram totalmente desbaratados, não havendo nenhum sobrevivente ( Cr 20.22-24)
A Reação do Rei Josafá
A reação de Jeosafá foi de grande medo, isso é muito natural acontecer quando o sujeito encontra-se ameaçado, ora os seus inimigos eram em grande número e mais forte do que ele, mas em toda ação uma reação, seja ela de covardia ou de coragem (2 Cr 20.3).
Vejamos agora “As 3 táticas de Josafá para alcançar a vitória”
1. Atitude
A atitude de Jeosafá foi a mais correta, buscar o SENHOR, ele enfrentou de maneira exemplar conduzindo o povo a ter a melhor saída para a situação.
a) Reuniu o povo; (2) Buscou o Senhor com jejum;
 b) Reuniu outras pessoas para orar;
c) Confessou ser incapaz para vencer aquela batalha;
 d) Obedeceu a voz do Espírito Santo;
 e) Creu e confiou inteiramente na sua palavra (2 Cr 20.3-12).
2. Oração
No texto encontramos cinco verdades principais nas quais Jeosafá expressa a sua confiança no SENHOR;
a. Ele sabia que Deus tem poder sobre as pessoas em qualquer situação;
b. Para ele o Senhor tinha sido fiel no passado, presente e seria no futuro;
c. Ele sabia que sem o Senhor jamais alcançaria vitória;
d. Sabia que as promessas de Deus jamais falhariam, e que era um fundamento para a sua fé;
e. Sabia que a presença do Senhor resultaria numa grande vitória (2 Cr 20. 6,7,14-17,20).
3. Louvor
Aconselhou-se com o povo e ordenou cantores para o SENHOR, que, vestidos de ornamentos sagrados e marchando à frente do exército, louvassem a Deus, dizendo: Rendei Graças ao SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre. (2 Cr 20.21).
Irmãos, harpas e flautas não são as armas mais potentes para se levar ao campo de batalha! Por outro lado poderia ter sido uma boa oportunidade para se livrar dos que cantam muito alto ou tocam desafinado! A orientação estranha de Deus tinha a finalidade de mostrar a Josafá que a vitória só vem por seu Espírito, não por armas ou exércitos.
À medida que os cantores começaram a cantar, vejam só o que aconteceu com os inimigos: Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o SENHOR emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados. (2 Cr 20.22).
O segredo da nossa vitória sobre qualquer circunstância da nossa vida está exatamente neste ponto: louvar e cantar! Essa vitória memorável ensinou ao povo daquela época e também a nós nesta manhã, que o louvor e a adoração são elementos vitais na batalha espiritual.
Através do louvor e de uma vida de louvor, Deus pode alcançar uma pessoa. Este mundo não tem nada parecido com a música de louvor e adoração que cantamos. Talvez você pergunte: por quê? Porque Deus habita no meio dos louvores de seu povo! Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel. (Sl 22.3).
A multidão pode cantar o hino nacional juntos num campeonato de qualquer modalidade ou pode cantar junto uma canção antiga e conhecida num concerto. Mas, a música de louvor e adoração ao nosso Deus é prerrogativa exclusiva da igreja que foi comprada com o sangue do Cordeiro. Irmãos, quando falo em superar as circunstâncias, não estou falando em usar a inteligência para resolver um problema.
Estou falando de fé além das circunstâncias. Estou dizendo que não importa qual seja a situação, Deus está no controle de cada detalhe de sua vida como cristão. O nosso Pai sabe o que está fazendo.
Ele nos prometeu que: Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. ( Rm 8.28b).
Quando a nossa confiança é depositada em Deus, ela nos leva ao caminho da vitória, essa confiança deve ser permanente e em todas as circunstâncias. Deus sempre quer nos ajudar nas batalhas, mas devemos nos organizar espiritualmente como fez Jeosafá naqueles dias. Não devemos nos curvar e nem entristecer diante das situações, por mais danosa que ela seja, devemos crer que superaremos, essa é a garantia da nossa vitória. A vitória de Jeosafá aconteceu de forma milagrosa, porque a peleja não era dele, mas do Senhor (2 Cr 20.17), foi cantando e adorando que eles alcançaram a vitória.
Ele ainda é o mesmo, acreditemos sempre, porque nEle não há sombra, nem variação “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros” (2 Cr 20.20b).
Se quisermos ser vitoriosos jamais deveremos recorrer à ajuda ou recursos humanos e sim divinos; não é lutando fisicamente que obteremos a vitória, e sim tomando a atitude certa. Vivendo uma vida de constante oração e principalmente louvando a Deus.
Assim fazendo por certo que as barreiras cairão , os ferrolhos serão destruídos e as cadeias do cárcere se romperão, em nome de Jesus. Amém!
Autor: Jânio Santos de Oliveira  Via: www.estudosgospel.com.br

quinta-feira, 2 de maio de 2013


Fé sob Fogo
 Daniel 3.1-30
 
Antecedentes:                                                              
Daniel 2
cabeça de ouro
peito e braços de prata
abdome e cintura de bronze
pernas de ferro
pés de ferro e barro
 
A vaidade do rei:
Tudo estava preparado para uma grande festa de inauguração:
A estátua
Autoridades
Músicos
A prova:
1)Quando é preciso dizer “não” (v.12)
2)A verdade acima de tudo (v.14)
3)Fidelidade na vida ou na morte (vv.17-18)
Até onde você está disposto a ir pelos seus princípios de fé?
Exemplos::
“Embora ele me mate, ainda assim esperarei nele”
(Jó 13.15)
Exemplos:
 
“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento das lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.”
  (Habacuque 3.17-18)
 
A ação de Deus: (v. 25)
1)“...vejo quatro homens...”
Deus não livrou da fornalha
Deus livrou na fornalha
A ação de Deus: (v. 25)
“...soltos, que andam passeando dentro do fogo...”

Liberdade não é o direito de fazer o que se quer, mas, sim, de fazer o que se deve. Anônimo
O homem é mais livre quando controlado apenas por Deus. Agostinho
 
                                                                                                                                No final da festa...
“Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus.” (v.28)
 
 
 
 
 
 
 
 

 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A mulher está sujeita ao marido" e "ele te dominará"?



Homem e a MulherO que significa “a mulher está sujeita ao marido” e “ele te dominará”? 


Quando o homem e a mulher pecaram contra Deus, pela primeira vez, em Gênesis, representados por Adão e Eva, toda a raça humana foi amaldiçoada.
Na ocasião da queda, a mulher convenceu o homem a pecar, o seduzindo facilmente aos seus desejos:
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Gênesis 3:6
Reparemos bem que a mulher não precisava do marido para ter seu objetivo realizado (ela queria ter entendimento do bem e do mal e ser igual a Deus). Ela pecou primeiro e aparentemente sem motivo induziu o homem a pecar, que infantilmente cedeu.
Fica flagrante que agrada ao homem realizar os desejos da mulher. Ora… Muitas mulheres sabem disso e aposto que nem todas leem a Bíblia!
Deus perguntou ao homem porque ele O desobedeceu. Adão, já com malícia nas palavras graças ao pecado, não protegeu a mulher:
Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. Gênesis 3:12
Enfim, O Senhor condenou a mulher:
E à mulher disse: …  e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. 
Gênesis 3:16
Quando o Senhor diz “e o teu desejo será para seu marido”, na prática, está impedindo a mulher de realizar seus desejos sem o marido, porque no momento do primeiro pecado ela não precisava do homem para satisfazer sua vontade. Finalizou assim o Senhor: “ele te dominará”. Está a mulher condenada à vontade do marido.
A verdade é que o homem e a mulher, depois desta maldição, passaram a ter desejos contrários um do outro. Com isso acabam por se desentender muitas vezes, como se vê hoje nas brigas de casal, prevalecendo majoritariamente a vontade do homem.
Fica então um jogo de poder entre o homem e a mulher. As mulheres, submetidas a ver seus interesses realizados pelas mãos dos homens, os aliciam.  Já os homens, levados por instintos guturais, tentam se sobrepor às mulheres.
Com estas premissas também frisa o apóstolo Paulo:
Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver…Romanos 7:2
Deus não foi mau com a raça humana. Ele não queria que o pecado vencesse no meio do casal. Colocando “certa desavença” entre ambos, ainda que um estivesse inclinado a cair, o outro o impediria.
Talvez, se naquela época Adão e Eva tivessem brigado não estaríamos todos condenados hoje.
Quem sabe?




 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Como é ser “perfeito” aos olhos de Deus?


                   
         Como é ser “perfeito” aos olhos de Deus?

A Bíblia mostra homens notáveis como o Rei Davi, Pedro e muitos outros. Todos eles fizeram maravilhas, mas também cometeram muitos erros.
O grande Rei Davi tomou por esposa a mulher de outro, a engravidou, matou seu marido e a tomou por esposa.
E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?
Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa.
E a mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.
2 Samuel 11:3-5
Porém Davi fazia algo de extraordinário: ele se arrependia do fundo de sua alma:
“Pequei contra o Senhor… contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos…” (2 Samuel 12:13; Salmos 51:4).
Pedro também foi outra criatura fantástica, mas não porque acertava sempre. Pedro tinha um coração furioso, quase instável. Quando se lançou a andar do lado de Cristo sobre as águas demonstrou coragem, ainda que a fé tenha lhe faltado e ele quase afundou.
E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
Mateus 14:28-31
Se a coragem esteve do lado de Pedro naquele momento, lhe faltou quando ele negou Cristo:
E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro.
Então a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou.
João 18:16-17
….
E Simão Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?
E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.
João 18:25-27
Contudo, pouco depois, diante do próprio sumo sacerdote, preso, Pedro desafiou aquele que matou Cristo:
Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.
Atos 4:13
…..
E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.
Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir, por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera;
Atos 4:18-21
Pedro tinha um espírito furioso:
Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade,
E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.
Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?
Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
Atos 5
Pedro tinha um coração imenso capaz de sofrer de chorar copiosamente, capaz de se enfurecer totalmente, como qualquer um de nós.
Destes dois homens cito suas capacidades de se quebrantar perante Deus. Aponto o arrependimento e o coração deles como exemplos.
Talvez “ser perfeito” para Deus seja o nosso TENTAR ser igual a Cristo, caindo e se levantando, caminhando da melhor forma que conseguirmos.